segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Xadrez e Seus Benefícios!

O Portal de Notícias da Globo Jogo de xadrez melhora rendimento de jovens em aldeia indígena no PA Método foi introduzido na tribo em 2008.Professor percebeu que os jovens apuraram o raciocínio. A introdução do jogo de xadrez em uma tribo indígena no Pará melhorou de maneira sensível o rendimento das crianças na escola. Veja o site do Jornal da Globo O xadrez acabou sendo adotado pelos índios na aldeia dos Tembé, na pequena cidade de Capitão Poço, a 300 km de Belém. Os índios aprenderam um dos jogos mais antigos da humanidade e souberam tirar dele lições, especialmente os jovens e as crianças. O xadrez foi introduzido na tribo em 2008, pelas mãos do educador Mário Cardozo. Ele dá aulas de esportes em Belém, e percebeu que o jogo dos reis, inventado no século VI, poderia beneficiar também quem não frequenta as escolas convencionais. “Os indígenas são alunos regulares da Secretaria de Educação. Eles não podem ir à escola, então a escola vai até eles. O xadrez foi feito para todo mundo, para o branco, para o preto, para o índio, para todos”, afirma o educador. No começo, nem a sombra da mangueira atraía os índios para os tabuleiros. “Eu pensei logo que era um jogo difícil, que eu não ia aprender”, afirma um índio. Concentração! Mas foi num improvável e deslumbrante cenário que o líder da aldeia, Kokoioxunti Tembé, percebeu que o jogo poderia transformar os jovens da tribo. “Os alunos que começaram a praticar o xadrez tiveram um desempenho melhor em sala de aula”, diz o pajé. “A gente percebeu que a concentração e o raciocínio lógico se tornaram mais apurados, mais afinados. Eles passaram a manifestar mais interesse pelas matérias, matemática, biologia, química, física”, conta o professor de educação física, Tancredo Carvalho de Almeida. Hoje, quase todos na tribo praticam xadrez. No jogo das 32 peças que se movimentam por 64 casas a sorte não importa. Para jogar bem é preciso utilizar o raciocínio lógico e muita estratégia. E é desse processo que os educadores conseguem tirar proveito. “Nós estamos na terceira avaliação e vamos finalizar agora a quarta. A gente fez a soma de todas as médias de quinta a oitava, e a nossa média, que era de 5,9, aumentou para 7.2”, conta o professor Tancredo. “Antes eu era afoito, queria acertar tudo chutando. Na matemática, era muito ruim. Agora me considero um bom aluno. E com certeza estou tirando boas notas”, diz o estudante Rodrigo. Leia mais notícias de Brasil

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